Entrevista – MAD Panda

Entrevista – MAD Panda

No âmbito do final do projeto a MADPanda –  otimizar a ajuda animal, a DSSG tomou a iniciativa de conduzir uma entrevista com uma das fundadoras da associação, a Liliana Castro. O objetivo da entrevista passou por recolher mais informação sobre a perspetiva do beneficiário sobre a experiência de colaborar num projeto com a DSSG. Neste artigo consta a transcrição da entrevista, que teve lugar a 7 de Setembro de 2023. 

Para mais informação sobre como a DSSG pode apoiar causas de impacto social, não hesitem em contactar-nos.

Qual o trabalho desenvolvido pela MADPanda?

A MADPanda foi fundada por mim e por outra pessoa, a Joana Moreira. Eu sou a Liliana Castro. Somos ambas apaixonadas por animais e pela causa animal, e ambas temos sensibilidade relativamente àquilo que são as necessidades animais e que são as necessidades das associações que tratam de animais ou que acolhem animais.

Ambas também acabávamos por, a título pessoal – financeiramente e dentro da nossa disponibilidade –  apoiar e gerir situações que íamos vendo, em que íamos tropeçando: pedidos de ajuda e situações semelhantes. Quando começou a pandemia, fomos desafiadas por uma amiga que nos disse: “Vocês já fazem isto a título pessoal. Se calhar, com a situação que temos neste momento, pode fazer sentido olharem para isto doutra maneira. Pensem nisso com carinho.” Foi o desafio que nos lançaram e nós assim fizemos. Quando começamos a investir o nosso tempo a pensar o que é que poderia ser o caminho, surgiu então a MADPanda. Para clarificar, MADPanda é uma personificação da forma como nós nos sentimos relativamente à causa animal. Queremos, de certa forma, dar um murro na mesa e o nome não prende a cães, não prende a gatos (que, por norma, são os animais que se vê maioritariamente nas associações), é um animal e é um animal que está chateado. 

Qual é o nosso trabalho? Nós não temos animais à nossa responsabilidade, não somos esse tipo de associação. Aquilo que nós percebemos é que existem, no mínimo, cerca de 250 associações de animais em Portugal. Umas oficiais, outras não oficiais, mas reconhecidas e com animais à sua responsabilidade. Depois, para além disso, há aqueles movimentos de pessoas que se juntam e que tratam de animais que sabem que estão em determinados sítios.

O que nós sentimos foi: não queremos ser mais uma associação a colocar-nos na mesma posição.  Os animais precisam efetivamente de ajuda. O trabalho que [as associações] fazem é crítico, é essencial e somos muito gratos pelo facto de haver associações no terreno todos os dias. Mas aquilo que nós sentimos foi que elas têm necessidades que precisam ser suprimidas e se calhar o nosso tempo é melhor investido em conseguirmos dar esse apoio.

Portanto, o trabalho que nós fazemos enquanto associação está muito focado na componente de alimentação, de modo tentarmos libertar as associações ou ajudá-las numa parte das necessidades que elas têm a esse nível. Trabalhamos num modelo de economia circular, com produtos que estão no final do prazo de validade ou que têm sacos rotos e que não podem ser vendidos, quer em hipermercados como em outras lojas mais pequenas.  Os próprios produtores e revendedores, muitas vezes o que fazem é pegar naquilo e entregam a uma associação diretamente ou pegam e mandam para para aterro. Portanto, o que acaba por acontecer é: eles pagam para destruir aquele alimento, porque já não pode ser vendido. Aquilo que nós percebemos foi: Não faz sentido. Não faz sentido porque é alimentação que não pode ser vendida, mas que pode ser consumida, ainda está em perfeito estado. Por que é que vamos estar a gastar dinheiro para que esta alimentação vá ser destruída, se podem pegar nela e entregá-la às associações que vão poder beneficiar deste apoio? 

Esse é o trabalho que nós fazemos. Nós colocamo-nos como intermediários, em que coordenamos com estes retalhistas, marcas, produtores e outras e outras superfícies, acolhemos o produto e entregamos às associações. Temos, naturalmente, uma costela mais de ativismo, de queremos chamar a atenção para aquilo que está a acontecer. Queremos apostar muito e temos apostado muito na componente de comunicação. Estivemos presentes, tivemos alguns voluntários da banda presentes em Santo Tirso, quando houve aquela situação do incêndio. Portanto, efetivamente damos algum apoio extra à comunidade para além do trabalho que fazemos. 

Até ao momento, desde que fundámos a MADPanda em 2020, já entregamos cerca de 20 toneladas de ração para cão e gato. Além disso, vamos também recebendo outras coisas. Neste momento temos clínicas veterinárias que nos apoiam e que nos entregam desparasitantes, medicação e outros bens que vão aparecendo. Portanto, 20 toneladas só de alimentação seca, depois há húmidos, biscoitos e outros bens. Acho que isso explica aquilo que nós fazemos ou aquilo que é o nosso foco principal. 

Como é que tomaram conhecimento sobre a DSSG?

O mundo é uma ervilha e, em contacto com membros da vossa equipa noutro contexto, essa possibilidade surgiu. Efetivamente, nós acabamos por ter aqui algumas algumas questões logísticas – porque todo o nosso trabalho acaba por ser de logística: acolher produto, mantê-lo em stock, entregar produto. Percebemos que poderia haver aqui alguma alguma mais valia em trabalhar convosco para garantir que utilizamos ao máximo os nossos processos e portanto, quando surgiu a possibilidade nem pensamos duas vezes e somos muito gratos pelo apoio que tivemos da vossa parte no setup e evolução das ferramentas que já utilizávamos.

Quais é que foram os principais motivos que levaram à colaboração com a DSSG?

 Nós temos cerca de 50 associações registadas, ou seja, nós solicitamos as associações que se registem para que nós possamos ficar com o máximo de informação possível. Onde é que estão, quantos animais têm? São cães, são gatos? Quais são as características dos animais, são pequenos, são grandes? Têm alguma especificidade alimentar devido a problemas de saúde?

Toda essa informação é crítica para nos permitir fazer um rastreamento, um tracking, daquilo que nós temos e que pode dar resposta a uma necessidade concreta. O que isso significa é que nós temos diferentes entidades a dar-nos produtos. Nós guardamos o produto, catalogamos tudo e depois de ter catalogado e de conseguirmos recolher os pedidos das associações, vamos olhar para o produto e perceber o que é que nós temos e a quem é que conseguimos dar. Não só numa lógica de resposta direta a uma necessidade específica, mas também se uma associação tem dez animais e outra tem cem, naturalmente, a nível de quantidade tem que ser dividido de uma forma equilibrada e que faça sentido. 

Esta é uma das nossas grandes dores. Obviamente que nós conseguimos fazê-lo, já o fazíamos antes do vosso apoio, mas havia oportunidades de otimização das ferramentas que nós, sozinhas, não íamos fazer – temos outros projetos, temos outras coisas em mãos para além da MADPanda; não temos o conhecimento detalhado que seria necessário. O vosso apoio vem colmatar o facto de podermos automatizar alguns processos, de termos a informação apresentada de uma forma diferente, que visualmente nos ajuda a tomar decisões mais rapidamente. 

Se for ter que identificar as mais valias, há uma série delas, mas estas são as imediatas: o facto de conseguirmos visualizar a informação muito mais facilmente, automatizar processos e depois questões relacionadas com oportunidades de comunicação que surgem a partir daí. Porque quando temos um Excel manchado de informação, com uma série de informação bastante complexa  (muitas tabelas, muitos números, muitos, muitos parceiros, uma série de coisas), quanto mais nós conseguirmos simplificar, mais rapidamente teremos a informação e definitivamente, aí vocês conseguiram ajudar grandemente. Era uma necessidade. Muitas vezes comentei com a equipa que eu até acho que era uma necessidade que nós não sabíamos que tínhamos, até percebermos que era possível fazer as coisas de uma forma melhor. E acho que isto, em grande medida, é a realidade de 99% das entidades em Portugal e no mundo. Acho que este trabalho é realmente benéfico.

Quais eram as vossas expectativas à partida, ainda sem saber qual era o potencial da ajuda?

Eu acho que não tinha expectativas, porque…Mentira. Vou corrigir o que acabei de dizer. Eu acho que a nossa expectativa é passar de ter excel para ter uma nave espacial – esse é o dado adquirido. Porque tu pensas “se já tens o Excel, o que é que vem a seguir? Só pode ser a nave espacial”. A expectativa seria uma coisa fora da caixa, é quase um marketplace dos donativos, vem aqui uma coisa inacreditável.

Naturalmente, em contacto convosco –  eu acho que isso é importante mencionar, o vosso acompanhamento ao detalhe: pelo facto de terem uma estrutura de explicar ainda haver vários interlocutores de toda a equipa; por estarem sempre por dentro do assunto e como tal, qualquer pessoa da equipa pode explicar ou trazer até ideias e sugerir outras coisas que não estavam em cima da mesa. Conforme nós fomos tendo essa interação convosco, fomos percebendo:  Ok, vamos deixar de sonhar, porque sonhar toda a gente pode, mas não vai ser essa a realidade. Mas como é que vamos analisar isto de que forma é que isto vai ser uma mais valia para nós? 

E eu acho que é aqui que está a questão. Ou seja, nós não temos uma nave espacial, mas temos um Rolls-Royce polido que antes estava estava muito mais simplificado e era um Fiat Punto. Nada contra nada disto, como é óbvio. A expectativa existe sempre, mas existe partindo de um ponto de desconhecimento do que é que pode ser o resultado final. Mas eu acho que vocês também foram ótimos no contexto de terem conseguido balizar “é isto que vocês podem esperar e para que nós vamos trabalhar”. E eu acho que isso é obviamente positivo, porque ajuda-nos a perceber “o que vem aí não é nada fora da caixa daquilo que nós temos, mas é claramente um passo em frente que nos vai e que nos vai ajudar a evoluir. 

Relativamente à operacionalização do projeto: Como é que foi a coordenação entre as duas equipas? Quão envolvida é que a MADPanda esteve durante o projeto? Como é que foi a comunicação das equipas?

Houve, desde o princípio, uma interação bastante grande da vossa parte. Da nossa parte –  e a vossa equipa assumiu isso como sendo uma mais valia – tivemos sempre duas pessoas. Apesar de uma estar mais dentro do tema, porque é a pessoa que processa a informação e que trabalha a documentação, era a pessoa também que mais de forma proativa tinha inputs para dar, porque era ela que lida regularmente com a documentação. Apesar de haver esse perfil, que naturalmente era a pessoa que se destacava, aquilo que foi a nossa expectativa foi sempre: Como é que nós podemos garantir que nada falta por nossa causa? [Por exemplo,] por não termos capacidade de resposta ou porque a pessoa não parou durante três meses e, portanto, três meses o projeto ter parado –  não inviabilizou que não houvesse situações em que vamos pedir alterações de datas – mas esta foi a nossa perspetiva.

Do vosso lado, como mencionei já há pouco, [estiveram] super envolvidos, super engaged na interação connosco. Haver vários membros da equipa foi super positivo também por haver sempre capacidade de resposta de alguém. Acho que a esse nível foi super positivo.

Depois uma coisa que eu percebi é que eu acho que que eu acho que é importantíssimo, e que no nosso caso, se calhar nem usufruímos na verdade da totalidade dessa oferta, é o acompanhamento que vocês fazem. Ou seja, como nós somos mais tech-savy e trabalhamos regularmente com computadores e com algumas ferramentas, acaba por ser mais fácil para nós a compreensão de algumas das coisas que vocês fizeram. Quando vocês nos explicaram, foi mais claro para nós como é que podemos continuar. Mas, o que eu quero sinalizar é essa disponibilidade, a vossa disponibilidade para dar quase formação, para além de fazerem e pensarem, partilharem connosco, bater bolas connosco. Têm disponibilidade para explicar, para iterar e adaptar quando nós demos feedback. Portanto, acho que a esse nível foi ótimo, mas que tornou a experiência muito mais simples. Sendo que nós sabemos que à partida, tudo o que se faça em cima de algo que já trabalha e no qual estamos habituados, vai ser uma disrupção, não é? Eu acho que vocês também fizeram um ótimo trabalho e tiveram um grande cuidado de [considerar] “como é que nós conseguimos que a equipa da MADPanda continue a trabalhar sem sentir que de um momento para o outro está aqui às aranhas. E essa adaptação também foi super importante. 

No final, se calhar porque temos um perfil mais tecnológico, até podíamos ter ido para coisas mais evoluídas, mas acho que é importante que vocês tenham este cuidado com equilibrar o que é o caminho que pode ser percorrido e qual é o perfil das pessoas que estão a interagir com as coisas para garantir que depois não há uma discrepância entre a nave espacial e o Rolls-Royce

 Em termos práticos, como foi gerir este projeto em paralelo com o próprio trabalho da MADPanda? Qual o esforço dedicado e como foi coordenado?  

Eu acho que acrescenta sempre trabalho. Acrescenta sempre, é sempre um add-on àquilo que está a ser feito, que é incluído na nossa rotina. Aquilo que vocês tentaram fazer foi acomodar as nossas disponibilidades, acomodar a nossa agenda de acordo com aquilo que era ok para todos, não só para nós como para vocês.

Nós tínhamos uma videochamada regular fixa, eu não sei serem duas em duas ou três em três semanas, mas era fixa, mas havia sempre possibilidade de parte da parte de ser necessário alterar por algum motivo ou alguém que não podia estar, que realmente era importante para aquele momento, fazia-se essa adaptação.

Neste sentido, eu vou dizer que nós se calhar utilizamos duas, três horas mensais na interação convosco. Portanto, numa realidade de um projeto de três, quatro meses, acho que isso é irrelevante, digamos assim, não trouxe um peso por demais à nossa rotina e ao nosso trabalho. 

Houve efetivamente a visita, que eu acho que é super interessante vocês terem se essa motivação de irem conhecer o espaço, interagir com as pessoas pessoalmente, porque estivemos sempre em modo digital. No nosso caso, nós não tínhamos muito para mostrar porque temos um mini armazém em que temos o produto e na altura por acaso não tínhamos muito produto em stock para mostrar.  Mas acho que é interessante e acho que noutras situações pode ser uma grande mais valia [para] sinalizar às pessoas que estão do lado da entidade que esta equipa está a ajudar e vai otimizar o trabalho que fazemos. 

Portanto, acho que em suma, posso partilhar mais uma vez que foi uma boa experiência. Não sentimos de todo que fosse um peso, ou seja, não sentimos “epá temos outra vez aquela conversa”, não, de todo – foi ok, é bom temos aquela conversa, já passaram três semanas, já testámos o que nos deram para testar e já temos feedback. Portanto, é fixe ver as coisas acontecerem e a equipa a avançar.

 Para nós foi simples, encaixou naquilo que era nossa expectativa de gestão, de não ser algo que nos fosse sobrecarregar grandemente, mas que fosse algo que nós conseguíssemos acumular para além daquilo que já fazemos. Foi uma experiência super positiva, sem dúvida.

Qual o resultado obtido com o projeto e de que forma impactou a associação. Qual o balanço final?

Este, se calhar, é o ponto em que eu tenho menos para dizer, porque o término do projeto convosco bateu numa altura de um fluxo de trabalho muito grande do nosso lado a título individual, nas nossas carreiras profissionais, para além desta questão do voluntariado. E depois vieram as férias de Verão. A realidade é que nós neste momento, ainda não conseguimos ver “até onde é que o Rolls-Royce vai”. Não temos tido a oportunidade de continuar a inserir informação na plataforma, até porque não tivemos grandes donativos de produto durante a época de verão e estamos agora a começar a receber. 

Mas a percepção que tivemos foi que toda a informação que nós tínhamos para trás, que foi passada para o interface que vocês desenvolveram, apesar de já ser informação de histórico, permitiu-nos automaticamente ter um overview totalmente diferente daquilo que eram as necessidades, a nossa capacidade de resposta e uma série de outras características que antes não eram de todo assimiladas. Ou seja, obviamente que nós sabemos que temos a maior parte das associações na nossa rede do Grande Porto, pontualmente temos alguns pedidos em Vila Real, em Lisboa, em Aveiro, mas é diferente saber que tens trinta-nove no Porto, tens três em Braga… Ou seja, quantificar as coisas é efetivamente relevante. E quantificar as coisas em grande escala no que diz respeito à quantidade que cada parceiro deu. Mais uma vez, nós sabemos que a marca X deu mais do que todos os outros. Mas o que é que isso significa em quantidade real?

O facto de conseguirmos ter uma visão muito mais pormenorizada de informação é super útil. O que é que nós vamos fazer com essa informação é o passo seguinte. A nossa grande expectativa é conseguirmos utilizar esses dados para otimizar a nossa comunicação. E essa continua a ser a grande missão. 

Estamos ansiosos de podermos começar a inserir essa informação na nova documentação, porque vamos começar a ver os parâmetros a mudar e também as coisas a atualizar. E eu acho que será o ponto seguinte, que é quando nós tivermos uma nova ronda de stocks que nos permita fazer uma nova ronda de entregas – aí, é que eu acho que nós vamos conseguir realmente analisar e perceber. A minha expectativa, com base naquilo que nós percebemos que vamos conseguir fazer com a ferramenta, é uma simplificação de processos e uma maior clareza no que existe de stock, que é uma resposta direta para necessidades que são sinalizadas e, portanto, é um aquilo que nós vemos neste momento como mais valia. 

Para além disso, e isto é obviamente normal e faz parte, tem que existir uma passagem do que fazíamos para o que vamos fazer agora. E eu acho que este vai ser o ponto de entropia, digamos assim, porque naturalmente havia processos que nós fazíamos de determinada maneira e agora temos que nos readaptar a fazê-los de uma maneira que vá dar resposta àquilo que é a ferramenta que vocês criaram. Mas, mais uma vez, o facto de termos tido quase uma formação de como fazer e de como utilizar essa base de trabalho, foi uma mais valia no contexto de terem partilhado isso connosco para agora ser mais fácil para nós pegar e dar seguimento. 

Adorava conseguir dizer “olha definitivamente isto mudou a minha vida”, mas infelizmente ainda não conseguimos fazer. Espero que consigamos fazer em breve. Neste caso a culpa é definitivamente nossa, que não tivemos oportunidade de voltar e pegar, também pelo facto de não termos recebido donativos em quantidade que nós que nos permitam fazer esse caminho.

 Que mensagem deixa a MADPanda a outras entidades que estejam a considerar colaborar com a DSSG?

Eu diria, da forma mais honesta e transparente: não percam a oportunidade.  Porque, na verdade, vocês ajudaram-nos como um trabalho que é remunerado. Se quisermos fazer algo semelhante, tem que se contratar um serviço e há um custo associado. A vossa disponibilidade, o vosso apoio contribui positivamente para a evolução daquilo que pode ser o trabalho destas entidades.

Considerando que, lá está, não causa qualquer tipo de impacto negativo naquilo que é a vossa experiência de interação. É só um sim. Para mim não há aqui questões, qualquer entidade que tenha essa oportunidade que a aproveite definitivamente. 

Aproveitem porque é um trabalho bastante relevante, que tem uma equipa disponível durante uma série de semanas para executá-lo e que são super proativos, disponíveis e fazem acompanhamento. Definitivamente acho que é de aproveitar, acho que deviam aproveitar.