Hoje, levamos-te a conhecer um membro do DSSG PT da Lead Team, da equipa de Gestão de Beneficiários: Ana Albuquerque.
Qual é a tua formação, e em que profissão trabalhas atualmente?
Eu estudei Matemática Aplicada à Economia e Gestão no ISEG e trabalho como Project Manager na Hewlett Packard Enterprise gerindo projetos orientados a usar dados para otimizar as operações das organizações.
O que te trouxe ao DSSG?
Sempre quis usar as minhas skills para o bem comum. Seguia a DataKind há vários anos e mal soube que um projecto similar ia começar em Portugal… Decidi agarrar a oportunidade! Por outro lado, sempre me identifiquei com o espírito Associativo, o sentir que estarmos todos unidos a lutar pela mesma causa.
O que é que o DSSG te trouxe a ti?
Acesso a uma comunidade de pessoas orientadas para o bem social, cheias de vontade de fazer acontecer! Tenho aprendido muito com todas as pessoas com quem me tenho cruzado, tanto em momentos críticos em que temos de decidir o rumo da organização como quando lideramos novas iniciativas como foi o caso do DSSG Summit.
Uma palavra/frase que explique o que te motiva?
O que me motiva é saber que estou a contribuir para que cada ONG que trabalha connosco amplie o seu impacto nas comunidades que ajuda. Por outro lado, o desafio de resolver problemas e com isso criar algo novo, como o Summit ou um programa de Mentoria. É essa oportunidade de experimentação de novas ideias que me dão energia para querer fazer sempre mais e melhor!
Completa a frase: bem social é…
Responsabilidade de cada um de nós e não apenas das instituições.
O que faz a diferença é pensar “O que é que eu gostaria de ver diferente?” e “Como posso contribuir para essa mudança?”
Este conceito aplica-se através de ajudar tanto uma ONG como alguém nas nossas famílias, rede de amigos, ou no trabalho.
Uma ideia para desmistificar a normalização da ciência dos dados em associações sem fins lucrativos?
Na verdade, a maior parte das organizações já sabe o que são dados porque já têm de medir impacto regularmente, apenas não lhe chamam ciência de dados!
Diria que esta é uma das formas mais fáceis de começar (medir o impacto da própria organização até então). Os benefícios são vários:
- Internamente é uma forma da organização saber o valor que trouxe à comunidade. Também serve como meta para todos os envolvidos no projeto. Por exemplo, na Community Solutions, ONG que pretende reduzir o número de sem abrigos na rua, mede mensalmente a população sem abrigo e as sub categorias: % de veteranos, % LGBT etc.
- Externamente, permite à instituição comunicar com quem segue ou apoia monetariamente a missão da instituição, aumentando a confiança na mesma