Hoje, levamos-te a conhecer um membro do DSSG PT da Lead Team, da equipa de Gestão de Beneficiários: Filipa Castro.
Qual é a tua formação, e em que profissão trabalhas atualmente?
Estudei Engenharia Biomédica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Atualmente trabalho em I&D de soluções de inteligência artificial para a indústria do mar.
O que te trouxe ao DSSG?
O meu contacto com a DSSG começou comigo do outro lado, enquanto representante de um beneficiário: o Rotaract Club Santo Tirso. Depois de acompanhar o projeto-piloto da DSSG com o Rotaract, e de perceber todo o potencial desta associação, que une duas das áreas que mais gosto (data science e bem social), não tive dúvidas de que queria ajudar e juntar-me à Lead Team.
O que é que o DSSG te trouxe a ti?
A oportunidade de aprender e ser continuamente desafiada pela comunidade DSSG, todos eles pessoas inspiradoras, divertidas e profissionais excelentes das mais variadas áreas, que partilham comigo a mesma vontade de explorar o potencial da ciências dos dados para o bem social em Portugal. Para além disso, o meu trabalho na DSSG tem-me permitido conhecer a fundo a dinâmica das instituições de bem social em Portugal e de motivar a cultura dos dados junto das mesmas.
Uma palavra/frase que explique o que te motiva?
O voluntariado na área social é muitas vezes caraterizado por uma resposta rápida e pontual a um problema urgente (por exemplo, um desastre). Pelo contrário, o nosso trabalho de equipa na DSSG, com o intuito de explorar o potencial dos dados para o bem social, dá-me a oportunidade única de contribuir com o meu tempo para soluções mais estruturadas, com um alcance potencialmente maior e, portanto, um impacto mais alargado e duradouro na sociedade.
Completa a frase: bem social é…
Promover uma transformação que nos beneficia, direta ou indiretamente, a todos.
Uma ideia para desmistificar a normalização da ciência dos dados em associações sem fins lucrativos?
Fazer o exercício de contar a história da associação, e do seu impacto na sociedade, através dos dados disponíveis. É uma forma simples, mas eficaz, de a associação entender a utilidade de recolher e manter dados, de identificar as lacunas existentes e de facilmente perceber o potencial da sua utilização para efeitos de comunicação ou até para otimização de processos.