Hoje, levamos-te a conhecer um membro do DSSG PT da Lead Team, da equipa de Sponsors and Partners: Nuno Macedo.
Qual é a tua formação, e em que profissão trabalhas atualmente?
Licenciatura em Economia na Nova SBE, Pós-Graduação em Finanças também na Nova SBE e Pós-Graduação em Gestão da Informação, com especialização em Gestão do Conhecimento e Business Intelligence na Nova IMS.
Trabalho no BPI onde fui durante alguns anos Key Account Manager de Grandes Empresas. Atualmente estou na equipa de Machine Learning da área de Analytics & Smart Pricing.
O que te trouxe ao DSSG?
A primeira vez que ouvi falar no DSSG foi numa conversa com um professor da Nova SBE ligado ao Nova SBE Social Impact Center.
Da conversa que tivemos retive logo o DSSG como estando alinhado com o meu objetivo de ter um impacto mais direto na sociedade.
Acredito efetivamente que cada um de nós pode e deve ter um papel ativo na mudança que quer ver.
O que é que o DSSG te trouxe a ti?
A confirmação de que não me enganei ao pensar na resposta à pergunta anterior (não li esta pergunta antes de responder à anterior).
O DSSG tem-me permitido conhecer pessoas com backgrounds e experiências muito diversificadas e tem-me mostrado que quando o objetivo do “melhor impacto” é partilhado tudo o resto acaba “magicamente” por ir acontecendo.
No DSSG todos contribuímos e sem deixarmos de defender a cada momento os nossos pontos de vista as “discussões” acabam sempre num consenso com um vetor comum: o Social Good.
Uma palavra/frase que explique o que te motiva?
Viver num mundo mais inclusivo onde todos possamos ter uma palavra a dizer e um papel a desempenhar para que todos tenhamos um melhor futuro, partilhando as nossas experiências passadas e presentes e procurando sobretudo “crescer” e “fazer crescer” ao longo do caminho.
Completa a frase: bem social é…
É darmos o melhor de nós para contribuir para que os outros possam dar o melhor de si.
Uma ideia para desmistificar a normalização da ciência dos dados em associações sem fins lucrativos?
Tudo aquilo que outros viveram antes de nós (o passado), o que vivemos (hoje) e tudo em que acreditamos (objetivos, neste caso o impacto social) pode ser traduzido em dados.
Quanto melhor conseguimos registar e analisar estes três vetores, nomeadamente quanto ao que nos permite atingir e melhorar a capacidade de alcançar o impacto que desejamos, mais facilmente e de forma mais eficiente e sustentada conseguiremos efetivamente manter e melhorar essa mesma capacidade de o alcançar (impacto).
O lucro (“impacto” que se vê na “carteira”) é uma variável mais fácil de medir do que outras formas de impacto.
Para as associações sem fins lucrativos a necessidade de medição de impacto sobrepõe-se à medição do lucro. Ao mesmo tempo, o impacto pode acontecer sobre diversas formas o que obriga a uma maior agilidade na sua medição – com dados – e na sua tradução numa linguagem mais universalmente aceite – a informação que podemos tirar dos dados. Esta tradução e a sua comunicação explícita são preponderantes para seja possível angariar os tão necessários recursos de que a capacidade de atingir o mesmo impacto depende.
Para concluir, a normalização da ciência de dados:
- é um tema que pode exigir uma necessidade de conhecimento e um trabalho inicial mas que depois de ser iniciado acabará por ficar de uma forma natural a fazer parte do dia-a-dia
- traz um valor a cada processo ou decisão que poderá ser decisivo na capacidade de atingir e na manutenção da capacidade de atingir e comunicar o impacto que se pretende alcançar.